sábado, 27 de agosto de 2011

Do outro lado de cá do mundo







Depois de 25 horas, chegamos em Shanghay. Desta vez passamos batidos em Doha. Nem deu tempo de chegar e já entramos no outro vôo. Não paramos nem na lojinha.
Tá fazendo uns 30 e poucos graus e só deu para sair perto do hotel.
Tirando a internet, que é péssima e o fato de não podemos acessar twitter, youtube nem Facebook, para postar umas fotos, tá tudo jóia. Gostei do clima das pessoas, gente alegre, comida boa. Só que ninguem fala Ingles direito e tomar uma coca light foi quase uma comédia de mímica.

sábado, 25 de junho de 2011

Coisas que deixam marcas

Cheiro de roupa lavada, terra molhada, praia, beijo, saudades
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terça-feira, 22 de julho de 2008

Nunca estamos de férias

Faz mais de 3 anos que não saio de férias. Na última vez estava grávida de 5 meses e meio do meu filho. Dos 15 dias passei 10 de repouso. Férias assim não valem!
No corre-corre diário aprendi que tirar férias é um estado de espírito. Aproveitar o sábado de sol, a tarde de domingo. Ir ao parque, brincar com meu pequeno, vistar meus parentes, pintar... Pena que não consigo fazer tudo de uma vez. Mas férias são assim, ninguém consegue fazer tudo mesmo....Então, uma coisa por vez. Já tá bom!

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Profunda Admiração por EMECE.

Mercado das 7 portas - By EMECE
Quando conheci EMECE, há 20 anos atrás, ele era o cara mais sarcástico que eu havia conhecido. Na verdade ele ainda era o "Marcio Costa e Silva". Toda aquela acidez, prá um cara de 18 anos, fazia uma baita diferença. Começamos a faculdade de Publicidade. Longas viagens de barca, para Niterói, e muitas vezes, greve e ausência de professores. Seis meses depois, Marcio foi convocado a servir o exército. Sua pele caucasiana não colaborava com o sol da Av. Brasil. E, Marcio começou a desistir de suas idas e vindas a Niterói. Ele ia e voltava. E nas suas vindas, nos enchia de Albert Camus, Kafta... Me deu "O Estrangeiro", depois "A Peste". Cinema? Só se fosse prá ver "Asas do Desejo (Der Himmel ünder Berlin)" ou o "Encouraçado Potenkim". Ele fala de futebol, mas só porque é vascaíno como eu. Falava de música, que eu nunca tinha ouvido. Me deu um K-7 do The Doors. Falava de política e tinha uma base forte e argumentação estruturada. Ele não ia prá rua em passeatas escolares. Dava risada e perguntava prá mim se eu sabia o que tava fazendo. Quando invadimos o MEC, em 89, ele foi o primeiro a dizer: "Fala sério..." Ele gostava de ler, gostava de ensinar a gente a ler. Ensinava a gente a pensar. Em qualquer cerveja de bar, ele ia a fundo nos questionamentos. Nos nossos questionamentos. E ria. Ria rabugento. Grande Marcio. Uma atitude muito além dos seus 19 anos....

Hoje EMECE é fotografo profissional, jornalista atuante, e ganhou um sotaque gostoso na Bahia de São Salvador. Confira alguns trabalhos deste Germo-Baiano querido, uma pessoa de muitos horizontes e que produz questionamentos digitais:
http://emece.multiply.com/
http://emece.wordpress.com/



quinta-feira, 3 de julho de 2008

Não querendo dizer nada

Pensar às vezes cansa.

Pensar também encanta.

Mas pensar é poesia prá uma pessoa só.

... questionamento solitário não traz felicidade.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Poesia de Blogg

(Foto de Alexandre Torreão)

"Quando perguntei a uma amiga porque ela parou de bloggar, há 3 meses, ela me disse:
"Não bloggo todos os dias, não me dedico a isso.
Porque a poesia surge.
A poesia aparece".

Inconscientemente Cantarolando

Hoje acordei com "O tempo não pára " na cabeça. Coincidência, ou não, dia 07 de julho faz 18 anos que Cazuza partiu num Barão Vermelho voador. E olha que eu não era fã de carteirinha. Na verdade, entendo muito mais Cazuza hoje do que anos atrás.... "O tempo não pára" foi lançado em 89. Nessa época eu e Dudu andávamos na praia do Flamengo de manhã. Claudinha e eu éramos as rainhas da sinuca no Arlindo. Marcio me deu "O estrangeiro"de Alberto Camus para ler, depois de uma ridícula invasão ao MEC. "Chrys, fala sério. Toma, lê isso aqui. E ouve isso aqui "(um cassete do The Doors). Marion e Marcia me ajudavam com os trabalhos de linguistica. Rodrigo e eu íamos ao Cinema Lido. Todos íam no cinema da UFF ver cinema europeu. Carlos Alexandre tocava com sua banda. Arnaldo revolucionava a linguagem jornalistica, explicando porquê o Collor havia sido eleito. Flavio era o Selvagem. Lara Kauss, a musa. Fabiana falava de poesia e de tudo mais pelos cotovelos. Eu e Bia usávamos saias e cantávamos Loose My Religion. Todos os finais de semana eu ia prá casa, em Arraial, e levava uns amigos - o que fez minha irmã Lucy a melhor amiga de infância de todos eles. Jogávamos Dicionário, íamos a todas as festas e ficávamos dois meses sem nos falar durante as greves inacabáveis.

E Cazuza? Cazuza dizia: O tempo não pára. Não pára. Não, não pára.

Não pára, não é mesmo? Um tempo tão intenso. Não parou, mas ficou como o mais importante poster da estante. Tá lá. Brilhando como a música. Inesquecível como ela. Sempre vindo à tona. Sempre!

O Tempo Não Pára
Cazuza
Composição: Cazuza / Arnaldo Brandão
Disparo contra o sol

Sou forte, sou por acaso
Minha metralhadora cheia de mágoas
Eu sou um cara
Cansado de correr
Na direção contrária
Sem pódio de chegada ou beijo de namorada
Eu sou mais um cara
Mas se você achar
Que eu tô derrotado
Saiba que ainda estão rolando os dados
Porque o tempo, o tempo não pára
Dias sim, dias não
Eu vou sobrevivendo sem um arranhão
Da caridade de quem me detesta
A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas idéias não correspondem aos fatos
O tempo não pára
Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não pára
Não pára, não, não pára
Eu não tenho data pra comemorar
Às vezes os meus dias são de par em par
Procurando uma agulha num palheiro
Nas noites de frio é melhor nem nascer
Nas de calor, se escolhe: é matar ou morrer
E assim nos tornamos brasileiros
Te chamam de ladrão, de bicha, maconheiro
Transformam o país inteiro num puteiro
Pois assim se ganha mais dinheiro
A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas idéias não correspondem aos fatos
O tempo não pára
Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não pára
Não pára, não, não pára
Dias sim, dias não
Eu vou sobrevivendo sem um arranhão
Da caridade de quem me detesta
A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas idéias não correspondem aos fatos
O tempo não pára
Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não pára
Não pára, não, não pára

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